
Introdução
A pré-eclâmpsia e a síndrome de HELLP são condições graves que podem afetar mulheres durante a gravidez. Recentemente, essas condições ganharam destaque na mídia devido ao falecimento da filha da cantora Lexa. Este artigo explora o que são essas condições, seus sintomas, causas, tratamentos e como elas podem impactar a saúde materna e fetal.

O que é Pré-eclâmpsia?
A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez caracterizada por hipertensão arterial e presença de proteínas na urina. Ela geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação e pode progredir rapidamente, afetando múltiplos órgãos.
Sintomas de Pré-eclâmpsia
- Hipertensão arterial
- Proteinúria (proteína na urina)
- Dor de cabeça intensa
- Visão turva ou pontos luminosos
- Inchaço no rosto e nas mãos
- Dor abdominal
- Náusea e vômito

Causas e Fatores de Risco
Embora a causa exata da pré-eclâmpsia seja desconhecida, vários fatores de risco estão associados à condição:
- Primeira gravidez
- Histórico familiar de pré-eclâmpsia
- Hipertensão crônica
- Diabete
- Obesidade
- Gravidez múltipla
Síndrome de HELLP
A síndrome de HELLP é uma complicação grave da pré-eclâmpsia que envolve a destruição de glóbulos vermelhos, aumento de enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas. Ela pode levar a complicações hepáticas e coagulação sanguínea.
Sintomas da Síndrome de HELLP
- Dor no quadrante superior direito do abdômen
- Náusea e vômito
- Mal-estar geral
- Dor de cabeça
- Inchaço
- Sangramento ou hematomas

Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico da síndrome de HELLP é feito por meio de exames de sangue que detectam anormalidades nas enzimas hepáticas, plaquetas e hemólise. O tratamento envolve geralmente a entrega imediata do bebê, independentemente da idade gestacional, para prevenir complicações maternas.
O Caso da Filha de Lexa
A cantora Lexa compartilhou recentemente uma notícia profundamente triste: sua filha, Sofia, fruto do relacionamento com o ator Ricardo Vianna, nasceu prematuramente em 2 de fevereiro de 2025, com 25 semanas e 4 dias de gestação, e faleceu três dias depois, em 5 de fevereiro. Lexa enfrentou uma pré-eclâmpsia precoce, uma complicação grave da gravidez que levou à internação no Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo. Durante 17 dias, ela permaneceu na Unidade Semi-Intensiva, passando por diversos procedimentos médicos para estabilizar sua condição e a de sua bebê.
A pré-eclâmpsia precoce é uma condição que pode surgir após a 20ª semana de gestação, caracterizada por hipertensão arterial e danos a órgãos vitais, como rins e fígado. Quando não tratada adequadamente, pode evoluir para a síndrome de HELLP, uma forma mais severa que inclui hemólise, elevação das enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas. Essas complicações representam riscos significativos tanto para a mãe quanto para o bebê, podendo levar a partos prematuros e outras consequências graves.
Em suas redes sociais, Lexa expressou a dor imensurável pela perda de Sofia, mencionando os momentos preciosos que compartilhou durante a gestação, como sentir os movimentos da bebê e conversar com a barriga. Ela também agradeceu à equipe médica, especialmente à sua obstetra, por salvar sua vida e proporcionar a oportunidade de conhecer e segurar sua filha ainda com vida. A cantora destacou a gravidade de seu caso, considerado um dos mais desafiadores pela equipe médica.
A perda de Sofia revisitou discussões sobre a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico rigoroso durante a gestação, especialmente em casos de complicações como a pré-eclâmpsia e a síndrome de HELLP. Familiares, amigos e fãs manifestaram seu apoio e solidariedade a Lexa e Ricardo Vianna neste momento de luto profundo, enviando mensagens de conforto e força para poderem enfrentar essa dolorosa perda.

Impacto na Saúde Materna e Fetal
A pré-eclâmpsia e a síndrome de HELLP podem ter consequências devastadoras tanto para a mãe quanto para o bebê. Para a mãe, pode levar a insuficiência hepática, insuficiência renal, acidente vascular cerebral e até morte. Para o bebê, pode resultar em parto prematuro, baixo peso ao nascer e outras complicações neonatais.
Prevenção e Conscientização
Embora não haja uma forma garantida de prevenir a pré-eclâmpsia e a síndrome de HELLP, o monitoramento regular durante a gravidez é crucial. Mulheres grávidas devem comparecer a todas as consultas pré-natais e relatar qualquer sintoma incomum ao seu médico.
Importância do Acompanhamento Pré-natal
- Monitoramento da pressão arterial
- Exames de urina regulares
- Avaliação de sinais e sintomas
- Educação sobre os riscos e sinais de alerta
Conclusão
A pré-eclâmpsia e a síndrome de HELLP são condições sérias que requerem atenção médica imediata. O caso da filha de Lexa destaca a importância do acompanhamento pré-natal e da conscientização sobre essas complicações. Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível minimizar os riscos e garantir um desfecho positivo para mãe e bebê.
FAQ: Pré-eclâmpsia e Síndrome de HELLP
1. O que é a pré-eclâmpsia?
A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez caracterizada por hipertensão arterial e presença de proteínas na urina. Ela geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação e pode afetar múltiplos órgãos, incluindo rins, fígado e cérebro.
2. Quais são os sintomas da pré-eclâmpsia?
Os sintomas da pré-eclâmpsia incluem hipertensão arterial, proteinúria, dor de cabeça intensa, visão turva, inchaço no rosto e nas mãos, dor abdominal, náusea e vômito. É importante que as mulheres grávidas estejam atentas a esses sinais e procurem atendimento médico imediatamente se os notarem.
3. O que é a síndrome de HELLP?
A síndrome de HELLP é uma complicação grave da pré-eclâmpsia que envolve a destruição de glóbulos vermelhos (hemólise), aumento de enzimas hepáticas e baixa contagem de plaquetas. Ela pode levar a complicações hepáticas e problemas de coagulação sanguínea.
4. Quais são os sintomas da síndrome de HELLP?
Os sintomas da síndrome de HELLP incluem dor no quadrante superior direito do abdômen, náusea, vômito, mal-estar geral, dor de cabeça, inchaço e sangramento ou hematomas. Esses sintomas podem ser semelhantes aos da pré-eclâmpsia, mas a síndrome de HELLP é uma condição mais grave que requer atenção médica imediata.
5. Como a pré-eclâmpsia e a síndrome de HELLP são diagnosticadas?
O diagnóstico da pré-eclâmpsia é feito através do monitoramento da pressão arterial e exames de urina para detectar a presença de proteínas. A síndrome de HELLP é diagnosticada mediante exames de sangue que detectam anormalidades nas enzimas hepáticas, plaquetas e hemólise.
6. Como a pré-eclâmpsia e a síndrome de HELLP são tratadas?
O tratamento da pré-eclâmpsia e da síndrome de HELLP envolve geralmente a entrega imediata do bebê, independentemente da idade gestacional, para prevenir complicações maternas. Em casos menos graves de pré-eclâmpsia, o repouso e o monitoramento frequente podem ser recomendados.
7. Como posso prevenir a pré-eclâmpsia e a síndrome de HELLP?
Embora não haja uma forma garantida de prevenir a pré-eclâmpsia e a síndrome de HELLP, o monitoramento regular durante a gravidez é crucial. Compareça a todas as consultas pré-natais e relate qualquer sintoma incomum ao seu médico. Manter uma dieta saudável, controlar o peso e gerenciar condições pré-existentes, como hipertensão e diabete, também podem ajudar a reduzir os riscos.
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